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setembro 04, 2016

Força espiritual.

Resultado de imagem para imagens de força espiritualDiferente da força física, que se demonstra através da superioridade sobre os mais fracos, a força espiritual se demonstra pela humildade, pela resignação e até pela humilhação, que podem ser traduzidas como a superioridade de diante dos mais fortes..
Diante das leis que imperam no mundo em que nós vivemos é humilhante não devolver com a mesma moeda uma afronta recebida. Entendem que esse tipo de atitude nos diminuem diante daqueles que nos ofenderam e o certo é "pagar com a mesma moeda".
É difícil acreditar que apesar de estarmos no século vinte e um muita gente ainda pense dessa maneira tão primitiva e preguem a violência e a força bruta como meio de resolver os conflitos quando, através do diálogo e da boa conversa poderia se chegar a melhor e mais durável entendimento.
Infelizmente, não aprendemos a usar o tom conciliador, a desculpar o outro sem querer revidar, sem querer vingança. O caminho do perdão ainda nos é espinhoso, temos sempre a impressão de que se perdoarmos o outro ficaremos fracos diante dele ou diante da sociedade como um todo.
Esse é o nosso maior erro. Nossas vidas seriam muito mais fáceis, se diante de uma voz alterada e agressiva assumíssemos o tom suave e calma de quem sabe que o outro está fora de si e que não está pensando e agindo de forma razoável. Uma atitude calma e serena não só nos livra de sérios aborrecimentos, como demonstra o nosso controle sobre as nossas emoções e a nossa força espiritual.  
Quando alguém nos ofende, humilha ou hostiliza devemos sorrir e seguir adiante e não tentar devolver a ofensa, humilhação ou hostilização sofrida. Nesse momento é que descobrimos se a nossa caminhada está sendo de aprendizado ou se ainda estamos presos às leis e regras do tempo em que humanidade vivia nas trevas do conhecimento.
Nesse nosso tempo, quando já não podemos mais dizer que vivemos na total escuridão, nossas ações devem ser marcadas pelo bom senso, pela presença de espírito e pela certeza de que os humilhados (os mansos de coração)  serão exaltados.

Bom domingo.

agosto 28, 2016

Reciprocidade.

Resultado de imagem para imagem de reciprocidadeÉ muito comum as pessoas questionarem que depois de muito ajudarem alguém não receberam igual tratamento quando passaram por dificuldades. Afirmam, bastante amarguradas e decepcionadas, que a própria pessoa que recebeu sua ajuda foi a primeira a lhes virar as costas. Muitos acabam por decidir nunca mais ser solidário com ninguém e passam a pregar o egoísmo e a indiferença.
Isso é muito triste e denota desconhecimento de algumas das "leis" da vida. Primeiro, devemos fazer o bem sem olhar a quem nem esperar recompensas. Que a nossa mão direita não saiba o que faz a esquerda, diz o provérbio. Segundo, nem sempre aquela pessoa a quem fazemos o bem é quem vai nos retribuir a gentileza nos ajudando num momento de necessidade. Essa ajuda virá, quase sempre, de onde nós mesmos esperamos. Assim como, provavelmente, aquela pessoa que recebeu a nossa ajudar não esperava ser ajudada por nós, pois, certamente, fizera o bem para uma outra pessoa..
Portanto, não devemos ficar tristes ou mesmo decepcionados por não receber a reciprocidade esperada nem achar que aquela pessoa é mal agradecida e não é merecedora de ajuda. Antes, devemos ficar felizes por isso. Mostra-nos claramente que nada deve ser feito visando receber a recompensa no futuro. A ajuda e assistência que prestamos aos outros devem ser feitas baseadas na lei do amor ao próximo e desprendida de qualquer interesse  sem olhar a quem. Nunca se sabe de onde a solidariedade virá.
Se alguém foi merecedor da nossa ajuda é porque fez alguma coisa que a credenciou para isso. Em algum momento, ela fez o mesmo por alguém e nós fomos o escolhidos por retribuir-lhe a boa ação realizada. É assim que Deus entrelaça o seu povo formando uma corrente de amor e solidariedade que une todo o planeta.

Bom domingo.

agosto 21, 2016

Paz em nós.

Resultado de imagem para imagem da pazTodos somos unânimes em dizer que tudo o que desejamos é que o mundo seja um lugar bom de se viver, onde todos, sem exceção, vivam em paz. Para isso, somos capazes de vestir camisas brancas, empunhar faixas e ir para o meio da rua em caminhadas, corridas, abraços e mais o que for possível, ou esteja na moda, para reivindicar esse nosso sagrado direito.
Tudo isso, sem dúvida, é muito legítimo. Temos mesmo que lutar por aquilo que tanto queremos e necessitamos para viver. O que causa estranheza é o fato de que colocamos toda a responsabilidade pela paz no mundo nas outras pessoas. Parece que nós somos as únicas pessoas pacificas que existem e que o mal e a desordem são criados pelos outros.
Sabemos que isso não é verdade. Antes de sair às ruas fazendo protestos em nome da paz devemos fazer um exame de consciência para saber se nós somos mesmo agentes dessa paz que tanto pedimos ou se também precisamos ser "pacificados".
Uma caminhada, seja pela paz ou não, é sempre uma boa coisa. Principalmente para a saúde do nosso corpo. Mas ninguém precisa disso para pacificar o mundo. A paz deve existir primeiro dentro de nós. É de dentro de nós que ela deve sair para contagiar quem vive ao nosso lado, a nossa comunidade, a cidade onde vivemos, o país para, então, ganhar o mundo sem que sejam necessários grandes eventos.
A paz é algo que se conquista passo a passo, gota a gota. Não adianta organizarmos grandes encontros em nome dela, se quando estamos sozinhos mantemos o nosso coração cheio de raiva, intolerantes, preconceituosos, incessíveis aos problemas dos outros e incapazes de um gesto humanidade.
Para que haja paz no mundo e preciso que, antes de qualquer coisa, exista paz em nós, dentro dos nossos corações e mentes. Pessoas raivosas, ressentidas, vingativas não têm paz nem podem dar paz aos outros. Pacifiquemo-nos. É assim que nasce a paz no mundo.

Bom domingo.

agosto 14, 2016

A questão das diferenças e as olimpíadas.

É inegável que a humanidade deu um grande salto nos últimos cem anos através de inventos e descobertas que vieram para facilitar a vida de todo mundo encurtando distâncias, trazendo progresso para lugares antes condenados ao atraso e ao abandono e muito mais coisas que talvez seriam impossíveis de relacionar.
No entanto, todas esses inventos e descobertas não foram capazes de acabar com o pior dos males de nossa sociedade: o preconceito. Essa mácula que segrega, inferioriza, nega direitos e até, em muitos casos, a liberdade, condenando pessoas por causa da cor de sua pele, origem racial, sua opção sexual, orientação religiosa, posição política e muito mais.
Dia chegará que será praticamente proibido dar a nossa opinião. Já vemos isso acontecer sistematicamente na internet. Basta que alguém manifeste seu pensamento para que, em seguida, sofra verdadeiro linchamento.
Muitas vezes, é claro, tratam-se de reações legítimas. Até porque muitos têm usado as facilidades que as novas tecnologias trouxeram para espalhar ideias racistas, xenófobas, homofóbicas e todo tipo de intolerância.  Isso, sem dúvida, precisa ser combatido.
O problema é que estamos todos perdendo a mão. Ao tentar defender algum tipo de preconceito acabamos também sendo preconceituosos ou violentos demais. É o caso, por exemplo, da intolerância política que vivemos no Brasil nesses tempos. O que vemos é agressão de todos os lados e ninguém preocupado em respeitar as posições do outro, como se pensar diferente fosse crime.
Ninguém é criminoso (a) por pensar diferente de nós, por ter uma opção sexual diferente da nossa, por crer em coisas que não cremos, por ser estrangeiro (a), por ser de uma raça diferente da nossa ou por não ter a mesma cor da nossa pele. Isso são apenas diferenças. Diferenças que, ao contrário do que se possa crer, fazem esse nosso mundo melhor.
É exatamente por sermos, em geral, tão diferentes que o mundo fica mais suportável de viver. A diversidade de povos, costumes, religiões, opções sexuais, pensamento é que torna esse mundo incrível que ele é.
Para se certificar disso, basta dar uma olhada nas olimpíadas que ora acontecem no Rio de Janeiro. Essa é a prova de que o bom mesmo é sermos todos diferentes. É isso que nos aproxima. Infelizmente, muitos ainda não pensam assim.

Bom domingo.


 

julho 31, 2016

O real e o virtual.

Resultado de imagem para imagem real e virtual diferençaEstamos, sem dúvida, vivendo um tempo em que o virtual ganha mais e mais espaço na vida das pessoas. Poucos são aqueles que não fazem parte de uma rede social como facebook, instagran. linkedin e muitas outras. Há quem participe de todas ao mesmo e se gabe de ter milhares de seguidores com os quais tem uma ligação que costumam chamar de amizade.
Num primeiro olhar, parece tudo muito bem. Pode-se até acreditar que a internet veio mesmo para acabar com as distâncias e aproximar de vez as pessoas. Qualquer um em qualquer lugar do mundo pode se comunicar instantaneamente dependendo apenas de um computador ou aparelho de celular. 
Viva a modernidade, não é mesmo? Finalmente, chegamos ao futuro, dizem alguns. Porém, parece que não temos muito o que comemorar. Como tudo, a internet e suas redes sociais têm dois lados. Se por um deles, acabaram-se as distâncias e outras barreiras que isolavam pessoas, por outro tem nos levado a perder o pé da realidade.
Sim, o virtual cresceu tanto que tem tomado o lugar do real. Hoje, já não sabemos mais o que de fato está acontecendo e o que é pura invenção., ou seja, o que é virtual. E isso vale principalmente para as notícias que são divulgadas, os produtos que são oferecidos, os feitos heroicos. Parece que estamos vivendo em um mundo à parte.
Será que isso é realmente benéfico? Nossas crianças são criadas para acreditar num mundo de vídeo games onde se mata o inimigo ou vence barreiras apenas apertando um botão e terminado o jogo começa-se outro sem nenhuma consequência maior.
Por outro lado, alguns adultos criam identidades fakes nas redes sociais onde dizem serem o que não são ou dão opinião devastadoras sobre assuntos sérios com o único intuito de disseminar preconceito contra minorias se fazendo valer do anonimato.
Talvez tudo isso aconteça pela necessidade que as pessoas têm de fugir da realidade hostil que as cerca. Mas não se pode deixar de se pensar que este é um caminho perigoso. Se podemos tudo no mundo virtual sem ter que responder pelos nossos atos, e isso sem dúvida é bastante sedutor, no real temos que prestar contas do que fazemos.
O problema é que os crimes virtuais como preconceitos de todo gênero, pedofilia, aliciamentos de toda sorte, golpes os mais diversos não ficam só no plano do imaginário. Eles atingem pessoas e provocam danos muitas vezes irreparáveis.
Ninguém duvida que as novas tecnologias trouxeram avanços inimagináveis para a humanidade, mas também trouxeram novos e graves problemas. É preciso separar o real o virtual. Por mais que o virtual nos dê a possibilidade do sonho, precisamos manter o pé firme no real.

Bom domingo.

julho 24, 2016

Como eu era antes de você, o filme..

Resultado de imagem para como eu era antes de você filmeComo eu era antes de você, adaptação de livro de mesmo nome de Jojo Moyes, poderia passar apenas como mais um filme feito para agradar sem obrigar o espectador a pensar muito, não fosse pelo fato de tocar num tema bastante polêmico.
A história não traz nenhuma novidade: jovem bonito e bem sucedido é atropelado por uma motocicleta quando atravessava uma rua e fica paraplégico. 
Na sequência, surge uma jovem romântica e atrapalhada que por sua generosidade e bom coração acaba perdendo seu emprego com atendente numa lanchonete. Nada de mais, não fosse o fato de todos em sua casa estarem praticamente na dependência do dinheiro que ela traria para casa no final do mês. O pai dela está desempregado e com dificuldade para arranjar um novo emprego. Trocando em miúdos, ela tem que arrumar sem demora uma nova ocupação para ajudar a sua família. 
Se você imaginou que ela vai acabar indo trabalhar com o jovem que acabou de ficar paraplégico, acertou. É isso que acontece. Também acertou quem pensou que o convívio entre eles não será nada fácil. Revoltado com sua condição, o rapaz não quer saber de conversa e, como faz com todos acompanhantes que sua mãe lhe arruma, não mede esforços para que a moça não fique no trabalho e o deixe em paz.
Só que a moça, como já sabemos, precisa do emprego e para mantê-lo é capaz de enfrentar os maus humores do patrão com paciência e perseverança. E é isso, aliado ao seu senso de humor imbatível, que acabará por amolecer o coração do rapaz provocando uma radical mudança no comportamento dele.
Pronto, o esperado acontece: eles se envolvem e a plateia acredita que o final feliz é questão apenas de mais algumas cenas. É aí que o filme nos lembra que não se trata apenas de mais uma comédia romântica. Apesar de apaixonado pela moça, o rapaz não está disposto a voltar a atrás numa decisão que tomou e que os pais dele, principalmente o pai,  já são sabedores e concordam: ele pretende dar cabo de sua vida.
Dois anos depois do acidente e vendo que não sairá da situação em que se encontra, o antes esportista e agora condenado a uma cadeira de rodas com movimento apenas do pescoço para cima decidiu que morreria daí a dois meses através da morte assistida. A jovem protagonista faz o que pode para demover seu patrão e, agora, grande amor de seu plano. Porém, é em vão. Ele mantém a palavra e viaja para a Suíça, país onde esse tipo de morte é legal, para morrer. 
Fica então a pergunta: despeito do que seja, nós temos o direito de abreviar o nosso sofrimento colocando fim em nossa vida? Preso num corpo sem movimento e dependente de ajuda para tudo, o rapaz do filme decide que sim. Não é fácil julgar sua atitude, mas nos faz pensar no real significado da vida. Será que ela só vale a pena enquanto está tudo bem? 

Bom domingo.

julho 16, 2016

Por que nos decepcionamos com as pessoas?.

Resultado de imagem para imagem de por que nos decepcionamos tanto com as pessoasVez por outra encontro pessoas enfrentando o mesmo problema: elas se decepcionaram com alguém no qual elas depositaram todas as suas esperanças. Coisa triste, não é? Seja qual for o tipo de relacionamento que você tenha, a decepção é sempre muito grande e causa muito estrago. Leva tempo para que a ferida seja cicatrizada e que se possa voltar a confiar em novamente em alguém.
Daí vem a pergunta: por que nos decepcionamos com as pessoas? Provavelmente, você responderia essa pergunta dizendo que existem muitas razões para que isso aconteça ou que cada caso é um caso. Com certeza, as duas respostas poderiam ser consideradas como válidas. Afinal, tudo vai depender da profundidade dessa relação, do quão importante essa pessoa é ou era para você e vai por aí. 
No entanto, toda e qualquer razão, explicação ou o que seja acaba esbarrando numa detalhe: em todos os casos os únicos responsáveis pela decepção somos nós mesmos. E sabe por que? Porque, quase sempre, criamos uma ideia falsa do que aquela pessoa é e passamos a acreditar nisso. 
Na verdade, praticamente inventamos uma pessoa com a qual passamos a nos relacionar. Não importa que a pessoa nos mostre o tempo todo que ela não é aquela figura que inventamos, nós continuamos vendo apenas aquilo que queremos ver. 
Há casos em que as pessoas ao nosso lado nos avisam, mas fazemos ouvidos de mercador para os avisos e seguimos acreditando me nossa miragem. E quando, finalmente, abrimos os olhos para a realidade, a decepção quase nos derruba. Só que aí é tarde demais, o estrago já está feito, Inês já é morta.
A melhor forma de evitar isso, é tentar ver as pessoas com elas realmente são, sem inventar personagens ou ver nelas qualidades que não existem. Sei que muitas vezes é difícil, pois algumas pessoas além de falsas são sedutoras e, em muitos casos, já se aproximam da gente dispostas a nos enganar e também ninguém vai sair por pedindo atestado de "bons antecedentes" antes de começar um relacionamento, seja de que tipo for. Mas não custa ficar atento e desconfiar de pessoas que tentam parecer aquilo que não são. 

Bom domingo.