Pesquisar este blog

outubro 10, 2012

Ninguém é tão feio(a) quanto parece.

      Decididamente, tem muita gente que não está dentro dos padrões de beleza ditados pela moda. Sei que essa afirmação pode parecer bombástica e que você já se preparando para refutá-la. Sei também que você  não acredita e nem segue os padrões ditados pela moda e que acredita que toda essa discussão de padrão de beleza , moda ou qualquer coisa do gênero é conversa para "boi dormir".
     Tudo bem. Não precisa perder a linha. Eu sei que esse não é o seu assunto preferido e que você faz a sua própria moda. Peço licença para dizer que concordo totalmente com você e que também penso assim. Afinal de contas, quem são essas pessoas que ditam moda? Baseado em que eles chegam a conclusão que isso é bom ou que aquilo não é?
     Acho que nem eles sabem a resposta. Tenho para mim, e acho que você vai concordar comigo, que nem eles mesmos sabem. Escolhem tudo na base da orelhada: isso é chique, isso não é chique. Sem seguir nenhuma regra, nada. Apenas palpite, escolha aleatória.
     Depois eles vêm com aquela cara de entendidos e faz todo mundo acreditar que o que eles estão dizendo é a mais pura verdade. Prova disso são os lançamentos que não decolam. Mas pera aí... Eu não estou aqui para falar de moda e nem sou versado no assunto.
     O que quero é falar de como nós costumamos ser severos quando olhamos no espelho.  Sempre achamos que estamos fora do peso, que nosso nariz é assim ou assado, que a boca podia ser isso ou aquilo, que o cabelo... Principalmente se você é o sexo feminino. Aí a coisa pega.
     Nada disso, moçada. Espelho que fala é só na Branca de Neve. O resto é mudo, ainda  bem, não é? Já pensou se os espelhos falassem? Se bem que não seria má ideia. Assim eles diriam para muita gente, ao contrário do que fez o espelho daquela bruxa malvada, que elas não têm nada de anormal, que podem até não serem nenhum exemplo de beleza, mas que também não assustam ninguém.
     A beleza que vale de verdade é aquela que a gente traz no coração, na alma. Essa é que deve ser cultivada e buscada durante toda a nossa vida. Além do mais, quando estamos de bem com a gente e com o mundo ficamos mais bonitos e atraímos mais pessoas para junto de nós. Pessoas igualmente sintonizadas com a nossa energia.

outubro 06, 2012

Nada acontece por acaso.

     Para os céticos essa afirmação pode apenas despertar a vontade de dar uma bela e sonora gargalhada. Nada mau. Afinal, eles dizem acreditar exatamente no contrário, não é? Ou seja, que tudo é fruto do acaso e que, inclusive, todos estamos aqui por acaso e que nada foi pensado pela inteligência divina. Tudo bem. Ninguém é obrigado a acreditar em nada mesmo. Somos livres até para sermos ateus "graças a Deus".
     Incongruências à parte, o que queremos aqui é falar justamente que as coincidências muitas vezes estão bem longe de serem simples coincidências.
     Creio piamente que tudo faz parte de um grande todo que tem o seu princípio em Deus ou cosmo, como queiram, e que somos criaturas algo maior que tudo fez e criou. Fomos dotados de uma coisa chamada "livre abitrio" ou que muitos podem entender como liberdade de ação. É através desse, digamos, mecanismo que deixamos de ser meros robôs controlados por Deus.
     Somos livres para pensar e agir. E talvez esse seja o nosso maior tesouro e ao mesmo tempo a nossa maior desgraça. Por causa dele chegamos a pensar que não tivemos um princípio criador e que não devemos satisfação dos nossos atos a ninguém. Por pensar assim acabamos, muitas vezes, por nos tornar pessoas frias e arrogantes, verdadeiros semideuses.
     No entanto, logo percebemos que tudo não passa de ilusão. Somos, sim, falíveis e nossa existência tem ligação direta com Aquele que nos deu a vida  e que toda a nossa liberdade faz parte da generosidade desse Criador que nos ama. Ao tomarmos contato com essa verdade, descobrimos que tudo faz sentido, que nada acontece por simples obra do acaso, que a mão de Deus está sempre pairando sobre as nossas cabeças.
     Se Ele permite que sejamos felizes em nossa passagem por aqui é porque sabe que a felicidade terrena tem muito a nos ensinar; do contrário, se a nossa passagem pela terra é repleta de dor e sofrimento igualmente Ele quer que aprendamos a nossa lição dessa maneira.
     Dizer que tudo é preestabelecido e que não há como lutar contra o destino, talvez seja precipitado. Podemos, claro, influenciar em nosso destino, podemos nos livrar das teias do sofrimento. Para isso, basta que aceitemos que viemos ao mundo por uma vontade maior e que tudo o que nos acontece é fruto de um amor sem tamanho que o Criador tem por nós.
     Dessa maneira, todo sofrimento deixa de ser apenas sofrimento para ser luz que ilumina a nossa estrada.

outubro 03, 2012

O que não tem remédio...

      É comum as pessoas chegarem para nós e dizerem o quanto estão mal nisso ou naquilo. Falam que estão mal de grana (estão devendo todo mundo), mal de saúde (muitos chegam a dizer que estão praticamente à beira da morte), mal no relacionamento amoroso ( à beira do sempre doloroso fim), mal de solidão ("não consigo ninguém"), mal de tudo quanto se possa imaginar.
      E, muitas vezes,  não se trata de exagero não. Tudo o que a pessoa está dizendo parece saltar de sua cara. É possível, sem muito esforço, ver que a coisa é séria mesmo. É preciso manter-se firme para não chorar junto com a pessoa. Afinal de contas, ninguém é de ferro, não é? Principalmente quando se trata de um parente, um amigo, alguém de quem gostamos muito. Aí a coisa fica difícil. Duro ver a pessoa que queremos bem naquela situação.
      Surge, então, uma questão: o que dizer numa hora dessas? Será que devemos fazer coro com a pessoa e concordar que ela está realmente no fundo posso? Ou será que devemos dar uma de otimistas e, mesmo que pareça improvável, tentar animar aquela pessoa, dizendo-lhe palavras de encorajamento e que ela vai sair daquela situação?
     Embora possa parecer puro escapismo, eu acho que a saída, sempre, é tentar demover a pessoa daquele estado de ânimo que, caso persista, só poderá piorar as coisas. Concordar com alguém que seu caso não tem jeito, que seu problema não tem solução é o mesmo que colocar mais peso sobre suas costas e ajudá-la a "rolar ladeira abaixo".
      Nosso papel de amigo nessa hora é o de servir como estímulo, mesmo que as coisas não demonstrem nenhuma possibilidade de mudar de rumo, Muitos acham que isso é fuga da realidade, mas existe um ditado popular que diz: "o que não tem remédio, remediado está". Portanto, não há o que temer quando tudo já parece "resolvido".
      Então, calma e confiantemente, podemos optar por lançar mão da melhor saída que é acreditar que tudo pode melhorar. Ainda que esta melhora só possa ser vista, sentida ou entendida muito tempo depois, quando podemos perceber que daquela revolução produzida pelo "problema sem solução" nasceu algo de novo, algo transformador.
     Ninguém fica caído para sempre. Por mais que se demore, a luz chega clareando tudo à nossa volta e revelando belezas que antes não conseguíamos ver, acomodados que estávamos em nossa aparente tranquilidade.
     Portanto, quando alguém chegar falando de dores, acreditando que nada mais tem solução, escolha ser aquele (a) que diz que tudo vai passar e que as coisas vão ficar bem, que tudo vai voltar para o lugar, ainda que modificadas, que reestruturadas.  Nunca devemos esquecer que não estamos nesse mundo a passeio. Nossa passagem por aqui é de crescimento e de aprendizagem. Infelizmente essas duas coisas quase sempre só nos vem pela dor e pelo sofrimento.

setembro 29, 2012

Castelos de areia.

Château de sable     "Mentir para si mesmo é sempre a pior mentira", diz a canção. Mas parece que no nosso dia a dia a coisa é bem diferente, É comum as pessoas seguirem um outro conselho: aquele que diz que mentiras inocentes ou por uma boa causa, não fazem mal a ninguém. Será mesmo verdade? Vale mesmo a pena passar a vida mentindo para si mesmo como forma de tentar se proteger?
     Há quem acredite que sim e nem se importe muito em separar o que é verdadeiro do que é falso. Contam histórias, tecem planos, fazem afirmações que em nada correspondem a verdade. E assim vão levando a vida. É como se tanto fizesse, se não houvesse diferença entre uma coisa e outra. A vida passa a transcorrer mais no plano da imaginação que no plano da realidade.
     E isso é totalmente arriscado. Cedo ou tarde a realidade bate à nossa porta e cobra de nós um mínimo de compromisso com os fatos. Chega o momento em que não estamos mais em sociedade e que não são as outras pessoas que têm que acreditar naquilo que estamos dizendo, mas nós mesmos. É aquele momento em que prestamos contas a nós mesmos, sozinhos com a nossa própria consciência, em que pouco importa o quanto convincente nós somos ao romancear a nossa história.
      O que importa de verdade é como nos vemos, a imagem real que temos de nós mesmos. Nesse momento, caso tenhamos o hábito de mentir para os outros, seremos até capazes de alertar a nós mesmos:
- Para de mentir, fulano (a). Você está sozinho (a). Não tem ninguém te ouvindo. Pode deixar cair a máscara. Pode encara a realidade.
      Parece duro e até um tanto melodramático, mas tem muita gente que vive assim: cria um mundo de fantasias e mentiras. Na frente dos outros contam histórias maravilhosas, feitos mirabolantes, viagens, passeios, negócios, conquistas. Quando está só é obrigado (a) a encarar uma realidade dura e que nada tem a ver com aqueles castelos de areia construídos tão próximos das ondas furiosas do mar.
      A onda vem e destrói tudo o que foi meticulosamente construído. Às vezes criar e manter uma mentira é mais difícil do que encarar a realidade. Aquele que mente tem sempre que estar atento, qualquer deslize tudo pode ruir e a verdade aparece nua e crua e, acima de tudo, ameaçadora, cruel.
     Tudo isso por que? Porque preferiu criar um mundo irreal a viver a vida como ela é. Ou então, recusou tentar de maneira honesta e verdadeira transformar a realidade que não agradava em algo melhor. E isso é sempre possível.  O que não compensa é criar escapes, fugas, saídas que não levam a lugar nenhum.
     Por mais que a realidade seja dura, o melhor caminho é enfrentar. Seja em que circunstância for. Não podemos nos esconder atrás dos problemas, fugir deles como crianças amedrontadas. Depois de uma noite sempre vem o dia. Nada dura para sempre. E quando enfrentamos os problemas, eles diminuem de tamanho, de intensidade. É só encarar tudo de frente, sempre buscando forças dentro de si, incentivando a si mesmo à luta, a dar o próximo e decisivo passo rumo a uma vida livre de mentiras.

setembro 27, 2012

Corpo: morada do espirito.

      Basta dar umas voltas pelas ruas para se notar o quanto as pessoas tem uma noção errada delas mesmas. Gordos que se acham magérrimos, magros que se acham gordíssimos, entre outras coisas. Até ai você diria que não há nada de mais nisso. Realmente não há. Cada um tem o direito de se ver da maneira que quiser. Afinal de contas, somos livres para fazer as nossas escolhas, não é mesmo?
      Mas aí mora um probleminha muito comum em quase todos nós: não nos conhecemos o suficiente. Parece que todos os espelhos externos e internos se quebraram e estamos andando sem ter muita noção do que estamos representando. Será que estamos mesmo nos enxergando como realmente somos? Se a resposta é sim, pelo jeito não estamos nada satisfeitos com o que vemos. Pois o que há de gente tentando transformar-se em algo que não é, não está escrito.
      Estamos vivendo uma era em que todos querem mudar alguma (em alguns casos, estão mudando praticamente tudo ) coisa em seus corpos. O magrinho quer ficar fortão, a cheiinha quer virar uma tábua, a que não tem bunda quer botar bunda, os seios precisam de volume, os lábios de enchimento. A coisa parece não ter fim.
      Houve um tempo em que se tirava ruga, corrigia lábios, nariz adunco, mas agora a turma não se conforma em apenas consertar o que precisa de conserto. Querem  reformar tudo: botar abaixo paredes, trocar piso, rebaixar teto.
      Sei que a comparação com  reforma de casas soa estranha, mas é isso que fica subentendido. O corpo virou algo passível de reformas: a cada estação um corpo novo para exibir na praia, nas festas. E no lado espiritual, nada? Desse jeito fica desequilibrado. Vá lá que precisamos dar atenção ao nosso corpo. E isso é bastante saudável. Sem exagero, não?
     Fora as reformas mostradas com orgulho, pompa e circunstância, temos ainda os  "corpos murais". Há muito as tatuagens deixaram de ser meros sinais, enfeites aqui e ali. Agora elas tomam conta de corpos inteiros. Algumas chegam a ser assustadoras. Desculpa a ignorância, mas não sei como alguém pode suportar algo colocado no seu corpo para sempre. Já pensou se um dia o cara acorda com vontade de se  livrar daquilo? Me dá agonia só de pensar.
     Radicalismo à parte, nunca é demais lembrar que nosso corpo é  a morada do nosso espírito e tal e coisa e que ele precisa mais do que ser bem cuidado, precisa ser preservado. Do contrário, passamos a ser outra pessoa. Passamos a atrair outro de tipo de energia. Será que e isso que estamos buscando? Deixar a nossa essência e buscar uma outra. Temos que pensar bem.

setembro 22, 2012

Defendendo ideias.

     Todos nós, pelo menos os ditos normais, temos o costume de estar vez por outra nos autodefendendo de possíveis reações contrárias. É só alguém fazer menção de torcer a cara para alguma coisa que a gente tenha feito, que logo partimos para a defesa. Argumentamos horas a nosso favor sem mesmo saber se a pessoa a quem dirigimos a explicação está interessada ou necessitada dela.
      Muitas  vezes é até fácil de entender esse tipo de atitude, não é? Ao lançarmos uma ideia e tentar fazer com que ela emplaque é comum a gente enfrentar alguma resistência da outra parte. Por isso, é preciso que se lance mão de muito blá, blá, blá para se fazer entendido ou aceito.  Nunca é demais lembrar que todo mundo anda muito disposto a falar, mas a ouvir... Logo estão cansados, com pressa, sem tempo para perder com minúcias. Essas coisas.
     Assim, aquela  ideia revolucionária, aquele ponto de vista que precisava tanto ser exposto para deixar claro o nosso pensamento acaba ficando perdida. Talvez esse seja um dos grandes males da atualidade: damos muito pouca importância ao que o outro tem a dizer. Todo mundo se acha muito interessante, muito sagaz, conhecedor de tudo. Vai daí que ouvir o que o outro tem a acrescentar se torna, aos olhos de alguns, coisa sem importância.
      E isso é uma pena. Se parássemos mais para ouvir o que o outro tem a dizer, talvez a gente descobrisse que aquelas figuras que tanto se despreza são portadoras de muita sabedoria, que elas muito a dizer. Pode até dizer que sejam pessoas sem muita erudição, pessoas que não frequentaram bancos de escola ou se o fez, fez por pouco tempo. É  possível. Mas apenas frequentar bancos de escola não garante sabedoria e grandes conhecimentos a ninguém. Mais que frequentar bancos de escola, é preciso assimilar e transformar o que ali se aprende.
      Bem, esse post não é sobre os meandros do ensino e da aprendizagem, nem mesmo sobre o conhecimento empírico. Antes, é sobre essa necessidade que temos de defender nossos pontos de vista e da resistência que quase sempre encontramos. Algumas ideias justas e boas, outras nem tanto, mas que defendemos com unhas e dentes. Muitas vezes chegando a extremos, agindo de forma radical. Tudo em nome das nossas ideias ou, quem sabe?, da nossa pura e simples vontade de fazer valer a nossa opinião.
      O contrário também acontece, pois é comum a gente ter reações aos projetos dos outros sem nem mesmo saber porque temos aquela posição. Em muitos casos fica evidente que o que temos é na verdade pura birra. Agindo, assim, de forma parcial. O respeito precisa e deve ser de ambas as partes. Só  assim podemos dar o nosso melhor e receber o melhor da outra parte.

setembro 20, 2012

"Desculpa esfarrapada".

  Essa expressão é meio antiga, mas creio que muita gente já ouviu sendo usada em algum momento para dizer que alguém  está sendo pouco verdadeiro ao tentar se explicar porque fez ou deixou de fazer alguma coisa. A impressão que se tem é que a pessoa está cansada de saber que ninguém vai acreditar naquilo que ela está dizendo, mas é inevitável. Aquela histórinha cheia de detalhes curiosos, cheia de imaginação surge para explicar o inexplicável.
      A questão deixa de ser, por exemplo,  o atraso e passa a ser a desculpa por se ter chegado atrasado. E olha que muitas vezes o atraso, falta, esquecimento ou seja o que for nem é tão grave assim. No entanto, a desculpa apresentada é sempre desproporcional.
     Tem gente que exagera e mata mãe, pai, avós. Outros criam histórias mirabolantes: "estava passando debaixo de uma árvore e viu um gatinho miando lá em cima..." Desnecessário dizer que nosso personagem, grande apaixonado dos bichanos, fez questão de chamar os bombeiros e ficar até ver o pobre animal ser resgatado heróicamente.
     "Desculpa esfarrapada" é tudo aquilo que a gente diz para justificar nossos deslizes, mas que não cola. A gente só consegue é ficar com carta de palhaço diante de todo mundo. E dá-lhe rizinhos abafados, piadinhas, comentários à meia boca.
     Ao apresentar uma "desculpa esfarrapada" o(a) sujeito(a) tem que estar disposto(a) a enfrentar uma batalhão de perguntas. É isso mesmo. E ter bom humor. Além do mais, nunca se deve esquecer que existem uns e outros que são difíceis de se deixar convencer. Entre eles estão os chefes, maridos e esposas, namorados e namoradas. Esses últimos, se forem ciumentos, então, é melhor ser bem criativo e prestar bastante atenção nos detalhes. O problema são eles.
      Sabe aquelas coisas que não se encaixam? Pois é. Nunca se deve deixar fio solto, perguntas que não se respondem facilmente ou que acabam gerando dúvidas. Está bem. Vai dizer que você nunca teve que recorrer a uma "desculpa esfarrapada"?  Duvido.
    Fora aquelas que matam familiares para justificar faltas ao trabalho, as "desculpas esfarrapadas" costumam ser inocentes e acabam apenas provando que aquele(a) que as conta não passa de um(a) ingênuo(a). Não fosse isso, não estaria lançando mão delas.
     Para dizer a verdade elas, quase sempre, acabam mesmo é provocando o riso de todo mundo. Vai dizer que não é divertido se deparar com algum desses tipos criativos pelo caminho? Só tem um detalhe: vale tudo, menos acreditar em "desculpa esfarrapada".  Fique de olho.