7 de setembro: o Brasil que queremos ter.

 Há duzentos anos, o Brasil dava o seu grito de independência. Grito que esteve preso na garganta dos brasileiros durante muito tempo. A história que nos vem sendo contada desde então não dá muitos detalhes desse momento, pois, além de os meios de comunicação da época serem precários, fomos convencidos de que tudo se dera por acaso e sem nenhum planejamento, fazendo perpetuar a ideia de que somos um povo que espera que as coisas nos venham de cima, do céu ou do governo.

Felizmente, pesquisadores têm se debruçado sobre o assunto e nos informam que houve luta pela liberdade por todo o país e que não fomos libertados de Portugal num ato de generosidade de um único homem e sim como resultado do esforço de muitos brasileiros que sonhavam com um país livre. 

Isso prova que somos um povo que luta pelos seus interesses e que queremos um país não apenas livre, mas que acolha a todos, onde cada um possa viver segundo suas crenças, sejam elas políticas, religiosas ou quaisquer outras. Ninguém pode nos dizer o que devemos fazer, crer ou pensar. Somos livres.

Este 7 de setembro, mais do que nunca, é dia de lembrar disso. Afinal de contas, estão querendo coibir nossos direitos, induzir nossas escolhas e, de forma preconceituosa e autoritária, impedir que escolhemos nossas expressões de fé e mesmo nossa forma de amar.

Viva a liberdade, todas as liberdades.

Que tristeza é essa?

Geralmente, quando alguém nos pergunta por que estamos tristes, afirmamos de pés juntos que tudo não passa de 'coisa' da cabeça de quem pergunta e que não faz nenhum sentido: como estaríamos triste se somos pessoas alegres e felizes?

Infelizmente, a pessoa (ou pessoas) que fez a pergunta não está vendo 'coisa' nem queria apenas nos aborrecer. Quando estamos tristes, o nosso semblante diz isso claramente, não adianta negar. O melhor é aceitar que estamos tristes mesmo, pois enfrentar os nossos problemas é sempre a melhor saída.

A justificativa para ter esse tipo de atitude é que, além de ser mais inteligente da nossa parte, quando enfrentamos os problemas que estão nos aterrorizando, eles costumam diminuir de tamanho e deixam de nos ameaçar.

Outra questão é que às vezes nosso exterior passa tristeza mesmo quando nosso interior está alegre. Há pessoas que têm semblantes naturalmente tristes da mesma forma que algumas pessoas nos passam alegria ( na verdade, extroversão) embora por dentro estejam sangrando.

Se aparecer alguma tristeza em seu caminho, tente enfrentá-la com o belo sorriso de quem confia que tudo é passageiro, até mesmo os piores problemas.

Uma semana alegre para todos.

Insatisfação ou preconceito de si mesmo?

A expressão popular "Nem Deus agradou a todo mundo" extrapola seu real significado quando a analisamos sob a ótica de nossas insatisfações pessoais, pois não é raro alguém expressar  descontentamento com aquilo que 'recebeu de Deus' ao nascer, principalmente em relação ao corpo. Há quem não esteja satisfeito com a cor dos cabelos, a altura ou mesmo  o sexo.

Não tem nada de mal nisso. Afinal de contas, o que seria da humanidade se não fossem nossas eternas insatisfações, não é? Provavelmente, viveríamos num atraso muito maior do que vivemos. No entanto, é preciso levar em conta que nem sempre mudar aquilo que não gostamos em nós é o melhor caminho para resolver os problemas,  Muitas vezes, nos leva a mudar por mudar, sem levar em conta que podemos aprender a nos aceitar como somos.

Parece contrassenso falar isso, mas tenho a impressão de que quando buscamos nos aceitar como nascemos (ou somos) descobrimos que estava errado, apenas estávamos nos vendo por uma ótica diferente, talvez com os olhos dos outros e não com o nosso. A partir do momento em que procuramos nos aceitar e entender tudo fica ais fácil, a vida fica mais leve e flui melhor. Outro ponto a levar em consideração é que as insatisfações, em muitos casos, são momentâneas, transitórias.

Confesso que já desejei mudar muita coisa em mim; não gostava dos meus cabelos, da cor da minha pele, do meu tamanho, do formato do meu nariz, da cor dos meus olhos, enfim, quase nada em mim me agradava. Com o passar do tempo, comecei a me olhar de outra maneira e acabei descobrindo que não tinha nada de errado com meu cabelo, com a cor da minha pele, cabelo nem com todo o resto. 

Mude a forma como se olha e descobrirá que não tem nada de errado, nem fora do lugar.

Bom final de semana.

Sem descanso, mas com grandes perspectivas.

A ideia de que a vida é uma labuta cansativa levou a humanidade a, salvo algumas poucas variações, ver a morte com um grande merecido descanso. Toda vez que morre alguém, independente do tipo de vida que a pessoa tenha levado aqui na terra, das dificuldades ou facilidades que tenha encontrado pelo caminho, logo se ouve o comentário: "Descansou" ou "Que descanse em paz".

É pouco provável que a morte seja exatamente o descanso do guerreiro como querem fazer entender ao usarem essas frases muitas vezes ditas mais pelo costume ou pela repetição de um padrão que se criou do que porque se acredita realmente no que está dizendo. É provável que desde a morte do primeiro ser vivente, elas já tenham sido usadas.

Para começo de conversa, não existe morte como entendemos, ou seja, essa ideia de que vamos para um lugar (se fizermos por merecer, é claro) aprazível onde passaremos o resto dos tempos descansando é, no mínimo, fruto da imaginação.

Se você vê a morte (passagem para os espiritualistas) dessa maneira e julga que todos aqueles que já partiram estão nesse "descanso" pode tirar o 'cavalinho da chuva", pois quando deixamos nosso corpo carnal voltamos apara vida que tínhamos antes de encarnar. reencontrando assim a nossa essência.

Portanto, antes de desejar que alguém descanse em paz, deseje que siga seu caminho rumo à luz e que sua passagem pela terra tenha sido um grande aprendizado.. Quanto ao descanso, lamento informar que ele deve ficar para outra ocasião.

Esperança e fé.

Sentimento libertador.

A onda de feminicídios que tem varrido o mundo trazendo muita dor e sofrimento a pais, filhos, irmãos e amigos das vítimas nos últimos tempos, além de causar perplexidade, principalmente pela barbaridade dos crimes, confirma que o machismo continua arraigado em nossa sociedade e mostra a dificuldade que não somente os homens, mas praticamente toda a humanidade, tem ao enfrentar o fantasma do fim de um relacionamento.

Sei que não é fácil aceitar com naturalidade o fato de que alguém não deseja mais viver ao nosso lado, mas é preciso não se deixar levar pelo ressentimento e agir de maneira irracional, pois é daí que nascem as reações que acabam por terminar quase sempre de maneira trágica. 

Os relacionamentos não são para sempre e é natural que a outra pessoa queira partir para outra, sobretudo quando já ficou provado que não vale a pena. seguir em frente, seja pelo motivo que for. Querer manter uma pessoa ao seu lado a qualquer custo não é um comportamento aceitável e pode ser sinal de doença ou falta de amor próprio.

Antes de amar o outro devemos amar a nós mesmos. Dessa maneira, saberemos respeitar a vontade da outra pessoa, uma vez que é exatamente isso que queremos para nós. O amor não é uma prisão, pelo contrário, é um sentimento libertador.

Bom domingo e excelente semana.

Esperança e fé.

Atendendo a porta.

Um simples sonho quase sempre necessita de muita coisa para que venha a se realizar. Dinheiro é sempre o primeira palavra que vem à nossa mente, não é mesmo? Porém, há algo que em muitos casos supera o poder aquisitivo: pessoas. Quando sonhamos ou simplesmente planejamos o futuro, mesmo que não percebamos, incluímos pessoas conhecidas, como familiares e amigos, mas também pessoas que provavelmente nunca vimos antes e sequer imaginamos que existam.

Em outras palavras, para que cada sonho ou plano seja realizado um exército de conhecidos e anônimos precisa ser arregimentado. Isso, além de provar que ninguém consegue ser feliz sozinho, sinaliza que devemos ficar atentos a cada pessoa que entra em nossa vida, pois nunca sabemos qual será o papel que vai representar em nossa trajetória.

Cuidado com a maneira que recebemos aqueles que batem à nossa porta! Os preconceitos são os maiores entraves que enfrentamos nesse momento, pois temos o hábito de julgar baseando apenas na aparência, na visão exterior que temos das pessoas, atitude que geralmente nos leva a cometer erros e engamos muitas vezes fatais.

Bom domingo e excelente semana para todos.

Esperança e fé.

Quem anda falando de mim por aí?

Essa é a pergunta que geralmente fazemos ao descobrir que tem alguém fazendo fofoca com nosso nome, não é mesmo? A irritação é inevitável, afinal, ninguém gosta de ver seu nome sendo malhado por aí. O passo seguinte é saber quem é o fofoqueiro ou fofoqueira que, por absoluta falta do que fazer, resolveu nos pegar para 'Cristo'.

Muita gente não deixa barato, procura o (a) desocupado (a) e parte logo para briga. A situação geralmente marca o nascimento de uma grande inimizade, pois nos sentimos traídos, expostos e isso é considerado o mínimo imperdoável.

No entanto, embora não se possa negar que fofocas e fofoqueiros existam aos montes por aí, tem uma pessoa que sempre faz fofoca a nosso respeito e a gente nem se dá conta. Quer saber quem é essa pessoa que não para de entregar cada passo que a gente dá?

Quase ninguém se dá conta, mas talvez sejamos a única pessoa responsável pelo nosso nome andar 'em boca de Matilde'. Sim, é isso mesmo. Esqueçamos esse negócio de pensar que pessoas próximas ou distantes não fazem outra coisa na vida que não seja falar mal de nós. 

Se estão falando bem ou mal é porque nós mesmos espalhamos por aí, pois somos maiores delatores. O que os fofoqueiros fazem é espalhar as notícias que nós 'publicamos' a nosso próprio respeito por onde passamos. Se dizem por aí que estamos felizes ou tristes, se somos amáveis ou intratáveis, ricos ou pobres, burros ou inteligentes, bonitos ou feios somos nós que contamos através do nosso corpo, da nossa voz e, sobretudo, de nossas atitudes.

Portanto, chegou a hora de pararmos de falar mal de nós mesmos. A única maneira de falarem cada mais coisas boas a nosso respeito é  fazendo um exame de consciência para ver qual tipo de 'fofoca' espalhamos a nosso redor.

Boa noite!