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janeiro 28, 2024

A felicidade aqui e agora.

A maioria de nós tem o costume de fazer planos para o futuro. Parece que encaramos a vida diária como se fosse apenas um ensaio, uma preparação do que realmente deveremos viver no futuro próximo ou distante. Dessa forma, passamos o tempo idealizando um futuro maravilhoso, repleto de realizações grandiosas, esquecendo muitas vezes de viver o momento presente.

E assim o tempo passa e um belo dia descobrimos que o futuro que idealizamos não chegou, pois está sempre à nossa frente, a um passo de nós, sem que nunca consigamos alcançá-lo. O tal do 'futuro' está o tempo todo alguns passos à nossa frente e, por mais que nos esforcemos, ele nos escapa, prometendo chegar no dia seguinte.

Felizmente,, muita gente já percebeu isso e tem buscado viver o aqui e o agora,  saboreando tudo aquilo que o momento presente tem para oferecer, Agindo dessa maneira, passamos a valorizar cada coisa que nos acontece por mais ínfimas que sejam, sem idealizações, sem fantasias mirabolantes.

Nunca devemos esquecer que a felicidade é feita de pequenas coisas, das pequenas conquistas diárias, que muitas vezes tratamos com desprezo, mas que são a verdadeira razão de nossa existência. O simples fato de acordarmos todas as manhãs, de respirarmos, enxergarmos, ouvirmos, andarmos pode ser motivo de grande alegria e nos fazer felizes. Afinal de contas, não precisamos de muitas mais que isso para sair em busca daquilo que queremos, não é mesmo?.  

Bom domingo e uma excelente semana para todos.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

janeiro 21, 2024

"Amai o próximo como a ti mesmo".

 


Muitas vezes, agimos como crianças que estão sempre esperando receber presentes dos adultos que as cercam. Presentes esses que podem incluir desde bens materiais até aqueles que não se compram com dinheiro, que são amor, afeto, carinho e atenção.

A questão é que se os bens materiais dependem,  na maioria das vezes, de apenas de um lado, o mesmo não acontece com os bens imateriais. Com 'os bens que não se compra'  não existe a questão de uns terem mais e outros menos. Todos devem, ou deveriam, tê-los para dá-los (ou doa-los)  na mesma medida que deseja recebê-los.

Quando o assunto é sentimento não pode (ou, pelo menos, não poderia)  haver diferenças. Ninguém pode, por exemplo, dar amor e receber em troca desprezo. As trocas precisam ser justas,, quem dá amor deve receber amor de volta. Essa é uma regra que não deveria ser quebrada, pois sua quebra resulta em total desarmonia e a desarmonia, como bem sabemos, produz a falta de entendimento, o caos que estamos vivenciando em nossos dias.

As autoridades dizem se debruçarem incansavelmente na busca de soluções para esse nosso grande problema que é a violência generalizada da população. Algumas falam em colocar armas letais na mão do povo para que cada um se defenda. Ninguém precisa ser exatamente um pacifista para entender que isso é uma loucura desmedida, pois geraria mais caos do que esse que enfrentamos.

A saída, acredito, é simples. Basta que lembremos de um mandamento que o mestre Jesus Cristo nos deixou: "Amai o próximo como ti mesmo". Isso não significa nada menos que dar ao outro aquilo que esperamos receber, Dai paz, amor, compreensão e receberá exatamente a mesma coisa. Se assim o fizéssemos o caos e a violência não teriam espaço entre nós.

Bom domingo e uma excelente semana para todos.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

janeiro 14, 2024

As meditações do imperador romano Marco Aurélio.

 


Basta falar em imperador romano para que a gente logo pense em alguém irascível, cruel, capaz das piores atrocidades, sempre pronto a subjugar todos aqueles que encontravam pelo caminho, em nome da expansão do poder de Roma sobre o mundo da época. Bem, isso não deixa de ser. de certa forma, uma verdade. A fúria expansionista dos romanos os fizeram temidos por todos e histórias não faltam de imperadores que usaram e abusaram do cargo para mostrar força e poder. 

Julgamentos à parte, não estamos aqui para falar exatamente do império romano, mas de um imperador em especial, o imperador Marco Aurélio, que, nadando contra a corrente, ficou conhecido como o 'imperador filósofo'. Isso mesmo, além de ser um imperador que não deixava de lado os interesses de Roma, ele era um filósofo, um homem de cultura refinada e voltado para as coisas do espírito.

Adepto do estoicismo, ramo da filosofia que prega um estilo de vida austero e sempre voltado à brevidade da vida, à ideia de que não devemos gastar o nossa vida com coisas que não valem a pena, pois ela é breve.  Cabe a nós procurar sempre o entendimento mútuo, a concórdia, nos livrar das preocupações mesquinhas e sem sentido. A busca do entendimento espíritual, a compreensão da necessidade do perdão e a luta para vencer nossas 'más inclinações' deve ser uma meta diária.

Acabo de ler as 'Meditações de Marco Aurélio' e confesso que estou impregnado por suas palavras, pela imensa compreensão que, mesmo naqueles anos conturbados em que as conquistas e as demonstrações de poder eram mais importantes que qualquer interesse humanitário, ele encontrava tempo para meditar sobre os valores da vida e a necessidade de nunca esquecer que tudo passa, inclusive nós. Registradas em forma de diário, suas meditações têm valor inestimável e atravessam os séculos influenciando pessoas de todos os cantos. 

Leia Meditações e vai entender o que estou falando. Para os que leram, acredito que concordem que Marco Aurélio, sem dúvida, foi um daqueles espíritos que deixam sua marca no mundo. 

Obrigado, Marco Aurélio.

Bom domingo e uma excelente semana.

Esperança, fé, amor e GRATIDÃO.

janeiro 07, 2024

Padre Julio Lanceloti.

 


   A polêmica envolvendo o nome do padre Julio Lancelot é uma prova de que o planeta terra realmente está passando por um momento bastante delicado. A impressão que se tem é que grande parte da humanidade perdeu a capacidade de sentir empatia pelos seus semelhantes.

Triste situação. Mais uma vez, a população se divide entre aqueles que apoiam o valoroso trabalho do padre e aqueles, pessoas imbuídas por razões não muito claras, se colocam ferozmente contra. Talvez convencidos de que a distribuição e alimentos e acolhida de moradores de rua e usuários de droga, que ocupam as ruas da cidade, tragam intranquilidade para a população tida como pagadora de impostos.

Não há dúvida que se trata de um grande problema social e que precisa, o mais breve possível, ser solucionado pelas autoridades competentes, isto é, os políticos. Os mesmos que colocam sob suspeito o trabalho do religioso que, na total omissão do poder público, resolveu acolher os infelizes cidadãos.

Sim, porque não podemos esquecer que esses indivíduos são cidadãos, com os mesmos direitos e deveres que quaisquer outros. E sabemos que a boa sociedade deve estar consciente de que quando um membro está doente ou necessitado de ajuda deve recebê-la. Se não me engano, é isso que o padre Julio, assim como muitas pessoas praticamente anônimas, faz.

Resolver o problema empurrando para debaixo do tapete simplesmente porque a presença desses indivíduos nas ruas incomoda, como parece ser a vontade dos políticos, não parece ser a melhor solução. Se a pobreza enfeia e torna as ruas perigosas, a melhor alternativa é criar mecanismos que permitam que ela diminua e venha, paulatinamente, acabar. Atacar ou tentar desacreditar aqueles que, a exemplo do padre Julio, tentam, num trabalho de formiguinha  minorar a situação é GOLPE BAIXO.

Bom domingo e uma excelente semana para todos.

Esperança. fé, amor e GRATIDÃO.


janeiro 01, 2024

2024!


A cada novo ano que começa nos sentimos, mesmo que não tenhamos exata consciência disso, invadidos pela sensação de magia, de profunda emoção de que tudo, de repente, vai ser diferente, que teremos a chance de refazer o nosso caminho, de endireitar os nossos passos e, assim, atingir todos os nossos objetivos.

Não se pode negar que essa sensação é muito prazerosa. Pena que, infelizmente, ela não dure muito. Basta cessarem os fogos para que retomemos nossos antigos padrões de pensamentos e atitudes, as mesmas que nos levaram a não ter um resultado satisfatório no ano que acaba de findar.

Como nos anos anteriores, a nossa grande luta de 2024 será tentar não perder a sensação de que podemos dar um novo alento às nossas vidas, que podemos realmente ir de encontro das nossas aspirações e que, acima de tudo, devemos ter mais resiliência, ou seja, não desistir tão facilmente, seguir em frente.

Esse é o meu desejo para o novo ano: que, apesar de todos as atribulações que possamos encontrar pelo caminho ( e, com certeza, não serão poucos), consigamos manter a chama acesa, que não nos abatamos, certos de que não somente a vitória espera por nós, mas que cada passo que damos já trás em si o verdadeiro triunfo.

Que 2024 seja repleto vitórias pequenas, média, grandes, não importa. afinal, chegar aqui já foi um grande feito.

Feliz 2024! 

dezembro 31, 2023

Adeus ano velho, feliz Ano Novo!


 Neste período, os meios de comunicação (a televisão, especialmente) costumam apresentar uma retrospectiva dos principais fatos que ocorreram durante o ano, como forma de fazermos uma reflexão dos avanços e recuos, as conquistas, sucessos e, infelizmente, as perdas e os fracassos ocorridos.

Nas nossas vidas, creio, não é diferente. Não temos o cuidado, obviamente, de sair por aí coletando dados, fazendo comparações, mas não podemos escapar de dar uma olhando para trás. Quase sempre, como acontece quando assistimos a essas maçantes programas de retrospectivas, nos surpreendemos, para o bem e para o mal, com fatos dos quais já não mais recordávamos, ou nem mesmo acreditamos que realmente aconteceram.

Isso acontece porque vivemos praticamente ligados no piloto automático, as coisas se sucedem umas às outras sem que tenhamos tempo de vivê-las com a intensidade que elas merecem. Às vezes, nem percebemos que estamos inseridos, que fazemos parte do enredo de nossas próprias vidas. No fundo, nos sentimos um pouco como meros expectadores, que veem tudo de fora sem tomar parte, sem se deixar envolver.

É nessa horas que, em muitos casos, nos arrependemos de não ter dado atenção aos acontecimentos que, agora, vistos de longe se revelaram tão importantes, tão vitais, mas que naquele momento acreditamos ser apenas bobagens. Infelizmente, percebemos que o tempo passou, que não podemos voltar atrás. Resta-nos apenas olhar para o novo tempo que vai chegar e, nele, tentar prestar mais atenção às coisas ao nosso redor, sobretudo as mais simples e corriqueiras, pois elas se revelam, no final das contas, as mais relevantes.

Adeus ano velho, feliz ano novo!

dezembro 25, 2023

Então é natal. Viva essa magia.


Se você, como eu, não é mais criança e nem tem crianças por perto, com certeza, percebeu que a simbologia do natal foi ficando meio perdida, ou mesmo borrada pelo tempo. Não temos mais o afã que tínhamos antes, quando logo percebíamos a data se aproximando. Agora, não fossem as lojas se enfeitarem para estimularem as vendas, a televisão e s ruas se encherem de propagandas não tenho dúvida de que a data passaria simplesmente despercebida. 

Faz tempo que não preparamos listas de pedidos para 'Papai Noel', nem esperamos por sua chegada. O tempo vai nos deixamos cada vez mais céticos e isso é uma pena. Não devia ser assim. Apesar de toda mercantilização que se fez da data, o natal, principalmente se a gente olhar pela questão do nascimento de Jesus, sempre vai ser um período de renovação, um momento em que podemos (devemos seria o termo correto) parar para refletir sobre a nossa vida, nossa postura diante do mundo e qual é o nosso papel aqui.

Portanto, aproveitemos essa atmosfera boa que rola no Natal e nos deixemos levar pelos jingles que cantam a esperança de dias melhores e, se pudermos, voltemos um pouco a ser aquela criança que sonhava com um 'Papel Noel' voando pelos ares com seu trenó, movido por renas, repleto de presentes mágicos, que faríamos de nós as pessoas mais felizes do mundo. Vivamos essa magia. Nós podemos.

Feliz Natal!