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julho 29, 2022

O primeiro passo.

 


Eu sei que você vai dizer que hoje é sexta-feira, que sua cabeça está completamente focada no final de semana que, pelo que parece, será de sol e com tudo de bom que um tempo ensolarado tem para oferecer, mas... É isso aí, tinha que aparecer um 'mas' para estragar a festa.

Calma! Não é nada disso. Não sou nenhum estraga prazeres. Esse post é apenas para lembrar, (nunca é demais, não é mesmo?) que tudo o que desejamos na vida (até mesmo um simples e corriqueiro final de semana) será bom ou ruim dependendo da forma como conduzimos desde os pensamentos e conversas até as nossas ações propriamente ditas.

Soa meio como um chavão, porém não se pode negar que é a pura verdade, tudo depende única e exclusivamente de nós. Não adianta esperar que o outro tenha a iniciativa de melhorar o mundo ou o ambiente em que vivemos, essa atitude deve  ser nossa, devemos nos colocar efetivamente à disposição oferecendo nosso melhor.

Dessa forma, o outro (as pessoas conhecidas e desconhecidas com as relacionamos no dia a dia), não tenha dúvida disso, vai responder de modo semelhante.

Excelente final de semana para todos.

julho 27, 2022

Depende de nós.


Na contramão da tecnologia que avança a passos largos e nos leva cada dia mais longe no desbravamento de novas possibilidades de comunicação, acessibilidade. melhorias na saúde e tudo que ousemos sonhar, o simples ato de viver tem sido cada vez mais difícil.

Os avanços, em vez de nos aproximar, têm nos distanciado uns dos outros de forma tão avassaladora que não seria exagerado prever que daqui a pouco estaremos digladiando uns com os outros como se fossemos animais ferozes tentando defender seu território da invasão do inimigo predador.

É necessário que urgentemente entendamos que os avanços tecnológicos devem ser usados para nos aproximar e não para nos distanciar, como tem acontecido. Pra quê encurtar distâncias se, no fundo, estamos ficando cada vez mais separados, mais isolados no nosso mundinho, sem dar espaço para as opiniões e escolhas diferentes das nossas?

Depende de cada um de nós dar bom uso para as conquistas que levamos milhares de anos para atingir. De nada vai adiantar nos tornamos extremamente tecnológicos se voltarmos para a caverna onde vivíamos na escuridão total.

Boa noite!

Esperança e fé.

julho 25, 2022

O menino seguiu em frente.


O menino acordou acreditando que seria apenas mais um dia. Quando se olhou no espelho descobriu que o tempo tinha passado. Não um, dois dias, uma semana,, mas anos, décadas haviam passado.. Aliás, ele descobriu que nem era mais menino, pois tinha crescido e já contava com alguns cabelos brancos e algumas rugas.

A primeira sensação que ele teve foi pensar que o espelho talvez estivesse engando ou empoeirado. Não podia ter passado tanto tempo sem que percebesse, sem que sentisse as transformações. Principalmente porque, por dentro, ele se sentisse o mesmo menino de antes, com os mesmos sonhos, a mesma esperança de algum dia conquistar o mundo.

Foi, então, que ele, depois de fazer uma espécie de ajuste de contas com o passado, se deu conta de que os sonhos  de menino perderam a validade e não cabiam mais no homem em que  se transformara. Naquele momento, dominado por um grande sentimento de derrota, ele chorou, chorou muito. Afinal de contas, seus sonhos foram vãos e mesmo os que se realizaram perderam a importância, o sentido. 

Pronto para se deixar arrastar pelo desânimo, pela dor e amargura de ter sonhado tanto e realizado tão pouco, ele se sentiu invadido por uma forte sensação de que precisava resistir, lutar, manter acesa a chama da esperança. Não somente ao menino era permitido sonhar, o homem de cabelos grisalhos também. Com esse pensamento na cabeça, o menino seguiu em frente


Uma semana abençoada.

julho 24, 2022

Justa medida.


Sempre acreditei que merecesse ganhar tudo aquilo que pretendia por me julgar ser uma pessoa boa, justa, honesta e cumpridora de seus deveres e obrigações, virtudes que julgava me credenciassem para tal..

Com o passar dos anos, acabei descobrindo que a coisa não era bem assim. Não há, necessariamente, nenhum mérito em ser bom, justo, honesto e cumpridor de meus deveres e obrigações, uma vez que esses princípios devem ser a base de qualquer ser humano.

Essa constatação me levou a entender também que receber as benesses da vida implica em, na mesma medida, doar. Quando ganho alguma coisa, me comprometo a presentear alguém, que não precisa ser da minha família ou circulo de amizade, com algo equivalente.

É dessa forma que a balança da vida se equilibra e todos ficam satisfeitos. Receber e doar são duas ações que precisam acontecer ao mesmo tempo numa espécie de troca, sempre marcada pela felicidade e o prazer que as ações justas e equilibradas causam ao mundo e a nós mesmos.

Chegar a esse entendimento, me fez ver que quando reclamo de algo que não recebi é porque não doei na mesma e justa medida.

Bom domingo a todos.

julho 22, 2022

Um olhar amoroso.



Quase ninguém se sente plenamente satisfeito com a família que tem, as pessoas com as quais convive, o corpo que vê refletido no espelho, o saldo da conta bancária, o companheiro ou companheira que escolheu para passar o resto da vida, enfim, somos eternos insatisfeitos, sempre a reclamar de tudo e de todos , como se isso fosse resolver o problema. 

Quem nunca ouviu alguém dizer que reclamar não resolve coisa alguma? Se não ouviu talvez esteja na hora de ouvir. Em primeiro lugar porque, muitas vezes, o problema está em nós mesmos e não no outro. E, em segundo lutar, por que, o que resolve de verdade é ter atitude diante dos problemas, das nossas insatisfações e não simplesmente reclamar.

Sempre que sentimos que algo nos incomoda temos a obrigação de buscar a solução e ela, sem dúvida, está em nós, na maneira como nos enxergamos e enxergamos  aqueles que estão à nosso volta. 

Tudo o que nos rodeia é belo ou feio dependendo do ângulo que olhamos. Quando algo muda do nosso lado, o que muda na verdade é a nossa maneira de olhar.

Pense nisso.

Excelente fim de semana.

Paz e bem.


 

julho 20, 2022

A recompensa vem.


Desde muito cedo, somos educados para agir dentro da lei (as leis dos homens, mas sem esquecer as leis de Deus), fazer o bem aos necessitados, a agir com misericórdia para com aqueles que por ventura estejam abaixo de nós, se sacrificar em nome das boas causas, enfim, lutar por um mundo melhor para si para a humanidade em geral.

Essa. sem dúvida, é a vida ideal. Felizmente, muita gente vive dentro desses princípios. No entanto, outros se perdem pelo caminho preocupados com o que ganhariam pelas coisas boas que fazem ou acreditam que fazem. 

Quem nunca ouviu aquela frase: "Se eu ganhar na loteria, vou ajudar a muita gente". Ela significa simplesmente que a pessoa primeiro quer receber para depois fazer. Aí vem a perguntar: Se ganhar, vai mesmo cumprir a promessa? Difícil saber. não é?

Não se  recebe o salário antes de prestar o serviço. Primeiro trabalhamos para somente depois receber. O mesmo acontece com as recompensas pelas nossas boas ações. É preciso fazer o bem sem olhar a quem, sem esperar o pagamento, ou seja, agir por amor. desinteressadamente. Só assim teremos um mundo repleto de generosidade,. que só existe onde está o amor, a caridade e o respeito.

Boa noite!



julho 18, 2022

Estamos no mesmo barco.


Ao mesmo tempo que falamos de se viver num mundo pacífico, agimos como se estivéssemos num campo de guerra em que matar ou morrer é apenas uma questão de quem é mais rápido no gatilho, pois somente sobrevive aquele que atira primeiro; qualquer descuido, estamos fora do jogo. 

O pior de tudo é que esse 'modus vivendi' vem sendo plenamente aceito pela maioria como a única maneira de se alcançar a pacificação do mundo. Isso vem do fato de que estamos sempre propensos a acreditar que a 'culpa' de o mundo estar do jeito que está é única e exclusivamente do outro.

Não acredito que seja verdade porque não se trata de culpar ou inocentar quem quer que seja. Vivemos num mundo em que todos estão sujeitos às mesmas situações, sentimos as mesmas dores, as mesmas alegrias, ficamos doentes da mesma forma e a morte, cedo ou tarde, vem para todos.

Apenas essa constatação já seria bastante para nos levar a entender que estamos todos no mesmo barco, a única diferença é que alguns lugares desse barco podem parecer mais confortáveis que outros, mas tudo não passa de ilusão de ótica. Se o barco afundar todos vamos para o fundo, sem distinção.

A saída é remarmos juntos rumo às águas calmas do amor, da compaixão e da solidariedade.

Uma semana abençoada para todos nós.