Pesquisar este blog

março 12, 2017

O carma.

Resultado de imagem para imagem de carmaMuito se fala a respeito das ações do carma sobre as vidas das pessoas. Há quem acredite que se trata de pura bobagem importada de religiões que acreditam em reencarnação e vida após a morte e que não têm nada a ver com os cristãos que, em princípio, não acreditam em vida após a morte e que as pessoas têm direito à uma segunda chance para reparar os seus erros, mas há quem leve isso bem a sério.
E o que é o tão falado carma e como se adquire? O carma,  popularmente falando, são a encrencas que arrumamos com nós mesmos e com as pessoas com as convivemos (parentes, vizinhos, patrões, empregados, maridos, esposas, amigos etc) e não conseguimos resolver antes de deixar este mundo..  Essas"encrencas" mal resolvidas nos acompanham vida após vida e são a causa dos muitos problemas que enfrentamos no nosso dia a dia.
É por isso que nunca conseguimos entender por que não gostamos de algumas pessoas que aparentemente nunca nos fizeram mal ou gostamos de alguém de graça sem que ela, aparentemente, nunca nos tenha feito nada de bom. Nesse caso, trata-se de um carma bom, A pessoa de quem você gosta de graça te fez uma boa ação em outra vida. O que prova que não existe apenas carma ruim, mas também o carma bom.
O problema é que o carma bom não incomoda e acaba passando despercebido. O carma ruim, pelo contrário, nos incomoda muito. É esse incômodo que nos leva a fazer com ele aumente cada vez mais. Ao toparmos com nossos desafetos de outras vidas, geralmente agimos na defensiva ou em busca de vingança, o que só piora a situação.
Geralmente, entende-se como carma todas aquelas ações que nos acontecem de forma repetida e diante das quais temos sempre a mesma reação. Trocando em miúdos, seria aquele buraco que nós sabemos que está lá e do qual, por alguma razão inexplicada, não conseguimos nos desviar. Só depois que caímos que nos lembramos que sabíamos de antemão que ele estava bem à nossa frente.
Em outras palavras, carma é toda aquela dificuldade que nós temos que vencer para poder seguir adiante. O problema é que demoramos muito para entender isso e caímos sempre no mesmo "buraco" independente dos avisos. Para vencer nossos carmas, quase sempre, temos que vencer a nós mesmos através do auto perdão e do controle do ego. 

Bom domingo.

março 11, 2017

Ressurreição ou reencarnação?

Resultado de imagem para imagem para ressurreição ou reencarnaçãoHá uma grande discussão entre as religiões, sobretudo liderada pelas igrejas cristãs e os espiritualistas, no que diz respeito à ressurreição e reencarnação. De um lado, os cristãos acreditam que, a exemplo do que aconteceu com Jesus Cristo, as pessoas ressuscitam após a morte e vão passar o resto da eternidade gozando das benesses ou dos malefícios conseguidos durante a sua passagem pela terra.
Nesse tipo de pensamento, as pessoas nascem apenas uma vez e depois da morte têm três opções: o inferno, para os que têm mau comportamento e não têm mais salvação; o purgatório, para aqueles que não se comportaram tão mal assim, mas que ainda estão longe de ser um exemplo a seguir, e o céu, que é o lugar para onde vão aqueles que tiveram conduta e comportamento exemplar.
Pelo outro lado, os que acreditam na reencarnação acreditam que a pessoa nasce várias vezes até atingir a iluminação e não mais precisar encarnar nesste mundo. Os adeptos da reencarnação acreditam também que vivemos sobre a ação do carma, que nada mais é que o registro das nossas ações durante a vida. Aquilo que fazemos de bom e, principalmente, de ruim durante o tempo que passamos na terra.
Esses acontecimentos, os "carmas", ficam registrados em nossa "folha corrida" e toda vez que reencarnamos nos deparamos com eles até resolvê-los de vez. Isso pode levar uma vida ou muitas vidas. Tudo vai depender da nossa capacidade de superar os problemas e esquecer as mágoas e dores que nos causaram ou as mágoas e dores que nós causamos aos outros.
Nesse ponto, ressurreição e reencarnação concordam. As duas ensinam que a única forma que temos de resolver os nossos problemas é através do perdão. Não somente perdoar o outro, mas, acima de qualquer coisa, perdoar a nós mesmos. Só assim podermos nós livrar dos nossos pecados (para os crentes em ressurreição) e carma ( para o que acreditam em reencarnação.
Outro ponto de convergência das duas formas de pensamento é a questão da vida após a morte. As duas acreditam em vida após a morte. A diferença é que para os cristãos a vida após a morte é estática. Quase nada pode ser mudado após a morte, apenas os que vão para purgatório têm a oportunidade de subir ou descer de vez, e para os que professam a reencarnação, na vida após a morte as mudanças são, mais que tudo, necessárias.
Independente de acreditar em ressurreição ou reencarnação, segundo os seguidores dessa última corrente de pensamento, qualquer um pode sofrer as ações do carma durante a sua vida, queira ou não queira. Afinal, trata-se de uma das leis universais, aquelas a que, segundo os esotéricos (para falar de uma forma geral), estamos todos sujeitos. Ou seja, não há como escapar. Mas essa é uma outra discussão.

Bom final de semana.

março 05, 2017

Nosso maior inimigo

Resultado de imagem para imagem para nosso maior inimigo, nós mesmosA crença de que existe um (há quem acredite que tenha vários ou mesmo os veja em todo canto) inimigo sempre agindo pelas nossas costas é grande. Ninguém escapa de, em algum momento, culpar esse "inimigo" por todos os problemas que enfrenta na vida. Muitos sabem o nome e o endereço desse inimigo e se pudessem o destruiria sem dó nem piedade para só então poder viver suas vidas em paz e com tranquilidade. 
Esse é o sonho dourado de todos: viver num mundo repleto de paz e amizade por todos os lados. Se possível, sem precisar "destruir" ninguém para isso, não é mesmo? O problema é que a coisa não é bem assim. Nem sempre esse "inimigo" é aquela pessoa que está vez por outra atravessando o nosso caminho e causa alguns estragos.
Não se pode negar que existem alguns "espíritos de porco" por aí, mas o grande "inimigo", aquele que não nos deixa seguir em frente e está sempre nos fazendo marcar passo na vida, somos nós mesmos. Nós somos, sem sombra de dúvida o nosso maior e mais feroz inimigo. Somos nós que atrapalhamos a nossa própria vida ao insistirmos em manter um padrão vibratório que só nos leva para o fundo do poço.
Mantemos os olhos fechados para todos os sinais que a vida nos envia a todo momento. Não damos ouvidos aos chamados da vida nem abrimos mão do nosso ego. É o nosso ego que nos faz ver inimigos por todo lado e não nos deixa entender de uma vez por todas que não precisamos ter razão o tempo todo, que a nossa opinião não é a mais acertada e muitas vezes nem é necessária. 
Portanto, se quisermos pacificar o mundo à nossa volta devemos começar pacificando a nós mesmos. Em primeiro lugar acabando com as nossas paixões, nossas raivas, invejas, mágoas e ressentimentos. Sentimentos que agem como verdadeiros inimigos e que moram dentro de nós e são alimentados todos os dias através dos nossos pensamentos negativos.
Deixamos de ser nosso "inimigo" a partir do momento em passamos a cultivar sentimentos de amor, perdão e compaixão por todos aqueles que nos rodeiam. Quando decidirmos alimentar esses sentimentos dentro de nós, não teremos mais inimigos, eles se tornarão todos companheiros de jornada.

Bom domingo.

março 04, 2017

A oração do "Pai Nosso" e o perdão.

Resultado de imagem para i magem para a oração do pai nosso e perdãoAcredito que não exista quem, cristão ou não, que não conheça a oração do "Pai Nosso". a oração que Jesus nos deixou antes de voltar para junto do Pai. Ela é, sem sombra de dúvidas, a oração mais conhecida dos cristãos e também a mais rezada. A qualquer momento, basta alguém propor que se reze uma oração e ela é recitada por todos sem medo de errar. Afinal de contas, todo aprende a rezá-la desde criança.
No entanto, apesar de muito rezada, ela é muito pouco levada a sério. Nela, entre outras afirmações e pedidos, clamamos ao Pai do céu que perdoe as nossas ofensas (pecados) assim como perdoamos a quem nos tenha ofendido, ou seja, aqueles que pecaram contra nós causando-nos dor, sofrimento e outros tipos de constrangimentos.
Infelizmente, poucos, apesar de rezar essa oração com todo fervor, cumprem a promessa feita. Nesse caso, ela não passa de um mero conjunto de palavras sem muito sentido prático em nossas vidas. Para que isso mude, temos que passar a pensar mais naquilo que a oração diz, no real sentido de suas palavras.
Não devemos esquecer que ela é, antes de tudo, uma oração na qual condicionamos o perdão para os nossos pecados à disposição de perdoar os pecados dos nossos irmãos. Esse é o seu verdadeiro sentido. Se não perdoarmos as ofensas que sofremos, as ofensas que fazemos. não só a Deus, mas a todos que nos rodeiam, não serão perdoadas.
E não adianta pensar que pedindo perdão a Deus está tudo resolvido. Ao rezar confessamos que temos plena consciência daquilo que estamos falando, ou seja, se não cumprimos com a nossa palavras estamos "pecando" mais ainda.
Apesar de a doutrina cristã, não importa o seguimento que seja, ser a doutrina do amor e do perdão, estamos longe de levar isso ao pé da letra. Vivemos num mundo de ódios, mágoas e rancores profundos. Parece que não somos capazes de amar como Jesus amou e viver como Jesus viveu simplesmente porque achamos muito difícil perdoar e amar a todos como a nós mesmos.
Porém, essa é a condição imposta àqueles que se prontificam a seguir o cristianismo: perdoar e amar ao próximo. Sem isso, continuaremos a rezar a oração do "Pai Nosso" sem nunca atingir o nosso objetivo: o perdão para as nossas faltas. Temos também que perdoar as faltas (ofensas) dos nossos irmãos. Sem isso, nada feito. Continuaremos sempre na escuridão.

Bom final de semana.

fevereiro 26, 2017

Sua vida não te pertence.

Resultado de imagem para imagem de sua vida não te pertenceDesde sempre a humanidade não faz outra coisa que não seja criar problemas. Parece que essa é a nossa maior distração. Não ficamos felizes se estamos concordando com tudo, precisamos discordar de alguma coisa para nos sentir bem. Por esse motivo que existem as guerras e todos os tipos de desavenças. 
Não conseguimos conviver respeitando as diferenças e as necessidades dos outros. Por uma razão inexplicável acreditamos que estamos sempre com razão e que o outro deve curvar-se a nossa vontade. Como o outro também pensa o mesmo em relação a nós, a coisa costuma ficar feia. Parte-se, geralmente, para briga. Primeiro ficamos no âmbito das provocações e xingamentos, depois partimos para o confronto corporal que, não raro, assume proporções violentas com final imprevisível.
No entanto, há muito as pessoas aprenderam os caminhos dos tribunais. Parece mais civilizado dar o poder de decisão que deveria ser nosso, uma vez que somos razoavelmente capazes disso, para uma terceira pessoa. Apenas parece, porque assim assumimos publicamente que não somos capazes de resolver os problemas que criamos. Somos incapazes de sentar com os nossos oponentes para tentar encontrar civilizadamente uma solução para as nossas diferenças.
A humanidade caminha cada vez mais, ao contrário do que se poderia esperar, para a total indigência acreditando estar a cada dia mais adiantada e civilizada. Como isso é possível se não conseguimos mais decidir nem as coisas mais triviais. Precisamos sempre de uma terceira pessoa para decidir por nós , para nos dizer o que certo e o que é errado.
Por isso vivemos a era das decisões judiciais, das liminares. Um casal depois de viver anos juntos e constituir família, não consegue decidir qual dos dois ficará com guarda dos filhos. É preciso que um juiz faça isso pelo casal. Isso é ser civilização? Na minha opinião isso é ser incapaz. Tão incapaz quanto é a criança cujo destino será decido por um desconhecido que ela nunca viu e que nada sabe da sua vida a não ser o que consta no processo.
Se a vida fosse uma novela, o título dela seria , sem dívida, "Sua vida não te pertence". Pois esse é o enredo da nossa da humanidade vive. A todo momento, juízes e juízas estão decidindo como as pessoas devem viver suas vidas, o que está certo ou errado, o que deve ou não deve ser feito. Juízes que nem de longe têm a sabedoria de um rei Salomão. Ainda bem, não é? Porque se algum deles propusesse a divisão de um filho ao meio, muito pais e mães de hoje em dia acabariam aceitando.

Bom domingo

fevereiro 25, 2017

Sorria, é carnaval.

Resultado de imagem para imagem de sorria, é carnavalAntigamente, no tempo em que as religiões, sobretudo o cristianismo, imperavam, o povo vivia sobre marcação cerrada. Quase nada era permitido ao homem comum. Principalmente extravasar a sua alegria, uma vez que o simples ato de sorrir ou dar uma boa gargalhada não era visto com bons olhos pelos representantes das religiões. 
No entanto, havia um período em que as religiões davam uma trégua e permitiam, por um curto espaço de tempo antes de entrar na tenebrosa época da quaresma, que o sofrido povo se extravasasse um pouco esquecendo as suas dores e angustias e caísse na folia. É esse o período que hoje conhecemos como carnaval.
O povo entregava-se à esbórnia durante quatro dias e na quarta-feira de cinzas tudo voltava ao normal, ou seja, o cabresto era colocado de volta na cabeça e aí para ter uma folguinha só no próximo carnaval.
É bem verdade que estamos muito longe desse tempo. Hoje em dia, as religiões, com algumas exceções, já não têm tanto poder assim sobre as pessoas e a coisa está mais liberada. No entanto, a ideia do carnaval como tempo em que tudo é permitido e que a alegria parece mais presente nos corpos e mentes das pessoas ainda persiste. Basta sair às ruas para tirar a prova. Lá estão as pessoas, homens, mulheres, crianças e quem mais chegar, vivendo como se tivessem  saído de uma gaiola e que ganharam a liberdade por uns dias. Ninguém pode perder tempo e divertir é a única lei que todos querem seguir.
Sem dúvida isso é muito bom. Afinal não estamos mais na idade média, o fogo do inferno, ou das fogueiras da inquisição, não mais assusta ninguém. O que assusta hoje em dia é a violência, o desrespeito às individualidades, as doenças sexualmente transmissíveis e todos os tipos de drogas que nessa época, mais que em qualquer outra, circulam por aí.. 
Por isso, é preciso estar sempre alerta. Carnaval tem todo ano: é preciso entrar e sair da folia sem perdas e danos.. No mais, sorria, é carnaval.

Bom carnaval.

fevereiro 19, 2017

O lado "bom" de conviver com pessoas do "mau".

Resultado de imagem para imagem para o lado bom de conviver com pessoas negativasLogo que percebemos que determinada pessoa do nosso convívio não tem bom caráter, temos hábito de nos afastar dela para evitar nos contagiar com sua energia ruim. Não há nada de mais nisso. Está corretíssimo. Ninguém é obrigado a conviver com pessoas de caráter duvidoso e que, quase sempre, costumam trazer sérios aborrecimentos para nós. Afastar-se desse tipo de pessoas é sempre o melhor caminho.
No entanto, há aqueles casos em que a coisa não é tão fácil assim. Não podemos simplesmente nos afastar daquela pessoa, ou pessoas, nem mesmo cortar relações porque se trata de pessoa muito próxima de nós: parentes próximos, colegas de trabalho, colegas de escola, vizinhos de porta e até mesmo pessoas das quais você depende por uma razão ou outra.
E aí surge a pergunta: como fazer nesses casos? Afinal de contas, você não pode cortar relações com todas as pessoas que têm caráter duvidoso. É bem provável que sobraria muito pouca gente no frigir dos ovos. Infelizmente, vivemos um tempo em que as pessoas não estão fazendo tanta questão assim de primar pelo caráter reto. Haja vista os inúmeros casos de corrupção de que temos notícia em todas as esferas governamentais e mesmo no nosso dia a dia. 
A reposta está em aceitar que nem todo mundo tem o mesmo grau de entendimento da vida que você. Se você, espero fortemente que sim, já conseguiu vencer algumas imperfeições próprias daqueles que se encontram encarnados neste mundo e consegue separar de certa forma "o joio do trigo", parabéns. Use o convívio com esse tipo de pessoas para aprender e cada vez mais ter certeza de que está trilhando o caminho certo.
Essas pessoas são a prova viva de que já não somos mais tão ignorantes como éramos antes de entender que a vida. Não brigue com elas, não as xingue, nem se afaste delas. Aprenda com elas e mantenha-se sempre firme em suas convicções e propósitos de vida. Sem que você saiba elas te ensinam muito. Ainda que seja pela negação.
Ao vê-las agindo sorrateiramente com seus ardis, mentiras, maledicências e provocações você, com certeza, pensa consigo: " eu não quero ser assim, não é bom agir dessa maneira". E esse pensamento reforça sua convicção de pensar e agir de forma positiva e construtivamente em relação a você mesmo e ao mundo que te rodeia.

Bom domingo.